Skip to content

A PÁSCOA E A CEIA DO SENHOR

ISAÍAS 53.7, “COMO UM CORDEIRO FOI LEVADO AO MATADOURO, E COMO A OVELHA MUDA PERANTE OS SEUS TOSQUIADORES, ASSIM ELE NÃO ABRIU A SUA BOCA.” JOÃO 1.36, “E, VENDO PASSAR A JESUS, DISSE: EIS AQUI O CORDEIRO DE DEUS.” I COR 5.7, “PORQUE CRISTO, NOSSA PÁSCOA, FOI SACRIFICADO POR NÓS.” I CORÍNTIOS 11.24,25, “E, TENDO DADO GRAÇAS, O PARTIU E DISSE: TOMAI, COMEI; ISTO É O MEU CORPO QUE É PARTIDO POR VÓS; FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. SEMELHANTEMENTE TAMBÉM, DEPOIS DE CEAR, TOMOU O CÁLICE, DIZENDO: ESTE CÁLICE É O NOVO TESTAMENTO NO MEU SANGUE; FAZEI ISTO, TODAS AS VEZES QUE BEBERDES, EM MEMÓRIA DE MIM?.

Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradava a Deus em favor do verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim Deus mostrou a morte de um inocente para cobrir o culpado (Gênesis 3.21). O primeiro sacrifício com animal que o homem ofereceu que é relatado na Bíblia foi o que Abel deu, oferecendo dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Caim que ofertava frutos da terra. Nisso percebemos que a oferta correta revela a fé correta (Hebreus 11.4, “Pela fé Abel ofereceu a Deus…”). Também nisso o agrado de Deus por este tipo de sacrifício é revelado.

Em Gênesis 22.7,8 o costume do povo de Deus, que usava cordeiros em seus holocaustos é notado. Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha. Por causa dos holocaustos apontarem a Jesus Cristo o “Cordeiro de Deus? Abraão profetiza dizendo, “Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto?.

Assim era o costume de adoração entre o povo de Deus e é visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era, como diziam, “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.” (Êxodo 3.18). Um sacrifício, o inocente no lugar do culpado, foi o que agradou o Senhor desde o começo, e Ele não mudou (Malaquias 3.6).

Se qualquer culpado arrependido esperava ser aceito pelo eterno e santo Deus, tinha que ser através do sacrifício de um animal inocente oferecido no lugar do culpado. É a maneira que o justo Juiz ordenou.

É o mesmo hoje: Se qualquer culpado arrependido espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, será somente através de fé no Sacrifício do Inocente Jesus oferecido no lugar do culpado.

É a única maneira que o Justo Juiz ordenou – João 14.6; Atos 4.12; I Coríntios 3.11 –

O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas de Deus e da salvação por Cristo. Pelos holocaustos entendemos: que a morte é necessária para pagar o pecado (Ezequiel 18.20; Romanos 6.23); o inocente pagará pelo culpado e Deus, pela maneira que Ele estipulou, será agradado; é necessária obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (veja o exemplo de Caim, Gênesis 4.2-4; Hebreus 11.4, e de Cristo, Filipenses 2.8); não serve qualquer animal para o sacrifício, o tipo, a idade e o sexo do animal têm sido determinados por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito e oferecido também são estipulados por Deus.

Os holocaustos com o sacrifício da páscoa e a Ceia do Senhor declaram bem claro o Único Sacrifício que agrada Deus, o Jesus Cristo.

A Primeira Páscoa – Êxodo 12.1-12.

1. As qualificações para o sacrifício:

a) ?cada um por si? (Êxodo 12.3) – a responsabilidade individual

b) um cordeiro “segundo as casas dos pais? (Êxodo 12.3,4) – segunda as necessidades de cada um

c) sem mácula (Êxodo 12.5) – a pureza do sacrifício

d) macho (Êxodo 12.5) – por determinação divina; a qualificação perfeita

e) tomado entre as ovelhas ou as cabras (Êxodo 12.5) – a utilidade e acessibilidade do sacrifício

f) um ano de idade (Êxodo 12.5) – a inocência e preciosidade do sacrifício

2. A cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. (Êxodo 12.6)

a) Para que fosse aceito o cordeiro era guardado do décimo até o décimo quatro dia (Êxodo 12.6).

b) Era sacrificado à tarde (Êxodo 12.6).

c) o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde o seu sangue era posto na verga e nas ombreiras da porta (Êxodo 12.7).

d) A sua carne deveria ser assada no fogo com pães ázimos e comida com ervas amargas (Êxodo 12.8).

e) Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em água, mas assado no fogo (Êxodo 12.9).

f) A sua cabeça e os pés com a sua fressura, nada podia ser deixado até o amanhecer (Êxodo 12.9).

3. A participação do povo que comeram o sacrifício foi especificada (Êxodo 12.11).

a) Os que comiam na páscoa tinham que estar vestidos para viajar (Êxodo 12.11, lombos cingidos, sapatos nos pés, o cajado na mão).

b) deviam comer apressadamente (Êxodo 12.11). Prontos para obedecer na peregrinação.

CRISTO É A PÁSCOA

1. Cristo: o sacrifício propício

a) Jesus era o sacrifício dado por Deus (João 3.16; Isaías 28.16; 42.1; I Pedro 2.4, “mas para Deus, eleita e preciosa?). Por si ” “O Cordeiro de Deus?

b) Cristo é segundo o que é necessário, Ele é o “justo para os injustos? (I Pedro 3.18); veio ao mundo, nascido de mulher, sob a lei (Gálatas 4.4), verdadeiramente Ele é “segundo a casa dos pais? (Êxodo 12.3,4).

c) Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Coríntios 5.21; Hebreus 4.15; I Pedro 2.22)

d) Cristo é macho “E dará à luz um filho? (Mateus 1.21); os anjos anunciaram aos pastores de Belém, “Achareis o menino envolto em panos? (Lucas 2.12); os pastores foram a Belém e “acharam … o menino deitado na manjedoura? (Lucas 2.16); na fuga para o Egito, o anjo do Senhor apareceu em sonhos, “Levanta-te, e toma o menino? (Mateus 2.13); na volta do Egito para Israel, “Levanta-te, e toma o menino? (Mateus 2.19); e em Jerusalém, Jesus foi circuncidado (Lucas 2.21) e foi apresentado no templo pois “Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor? (Lucas 2.23); na volta a Nazaré Lucas foi inspirado a relatar “E o menino crescia? (Lucas 2.40). Verdadeiramente Cristo é o Filho de Deus.

e) Cristo foi tomado entre o povo (Isaías 53.2, “como raiz de uma terra seca;?; João 1.11, “o que era seu?; Mateus 26.45, “Filho do homem?)

f) Inocente e precioso diante de Deus, (I Pedro 1.19; Provérbios 8.29-31; II Samuel 12.3) assim como foi precioso o cordeiro de um ano.

2. A Morte de Cristo – igual à celebração da páscoa,

a) Cristo foi guardado aparte, até que fosse “chegada a hora? certa (João 17.1), Cristo foi aguardado até a “plenitude do tempo? (Gálatas 4.4); “a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,? (Hebreus 1.1).

b) Jesus também foi crucificado à tarde (Mateus 27.46; Marcos 12.34; Lucas 23.44; João 19.14) e foi diante todo o ajuntamento da congregação: os políticos, soldados, religiosos e o público geral (Mateus 27.11-20, 27-31, 39-44). Portanto, são testemunhas.

c) a aspersão (aplicação) do seu sangue é sinal que Deus aceita o sacrifício (Hebreus 9.14; 12.24). Quem tem o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida (João 5.24; II Tessalonicenses 1.10; I João 1.7).

d) A morte de Cristo foi acompanhada por tristeza e sofrimento, da mesma maneira que a carne da páscoa, assada no fogo e comida com ervas amargas (Mateus 26.37-44, “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito?; II Coríntios 7.10, “tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação). Cristo foi desamparado por Deus (Mateus 27.46), um sacrifício completo, nada terminando antes da hora (Fil. 2.8, “obediente até a morte, e morte de cruz.”). Tudo “consumado? perfeitamente.

e) Assim como nenhum pedaço da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado além da hora prevista na cruz (Mateus 27.57-60) ou na sepultura, pois ressuscitou no terceiro dia (Mateus 28.1-6, “Ele não está aqui?), exatamente como foi profetizado (Mateus 16.21).

3. A qualificação dos que “comem? de Cristo pela fé (João 6.55,63; Romanos 1.17, “o justo viverá da fé?) é a mesma para os que tenham direito a participar da Ceia do Senhor (a instrução sobre a Ceia do Senhor foi dada aos membros da igreja em Coríntios, I Coríntios 11.20, 24; “quando vos ajuntais?, como a primeira ceia foi para os daquela casa, Êxodo 12.3,4):

a) comem se preparando para peregrinar honestamente (Rom 6.4, para andar “em novidade de vida?) entre os gentios, até o “dia da visitação? (I Pedro 2.11,12). Nossa morada, tesouro, vida e reino são tudo no céu. Estamos em terra estranha e devemos andar como os do dia (I Tessalonicenses 5.5,6, “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;?; Efésios 5.8; I Coríntios 11.28, “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.”).

b) Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, para não deixar para outra hora a salvação que é tão necessária (Atos 17.30; Hebreus 3.7-11). Há pressa também para os salvos. Eles têm responsabilidades sérias para cumprir antes da vinda do Senhor: evangelização; santificação pessoal …

c) O crente é um peregrino e a vinda de Cristo é iminente. Portanto, trilhe o seu caminho apressando-se enquanto olhe para Jesus que logo virá (Hebreus 12.1,2; I Tessalonicenses 5.2; II Pedro 3.10; I Coríntios 11.26, “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha?).

A instituição da Ceia do Senhor foi durante a observação da Ceia da Páscoa (Mateus 26.17-19; Marcos 14.12-16; Lucas 22.7-13) assim trazendo as verdades da Ceia da Páscoa para A Ceia do Senhor:

O Pão Ásimo representa Cristo sem pecado como o sacrifício idôneo no lugar dos pecadores que se arrependem e crêem nEle (II Coríntios 5.21; fermento representa pecado: I Coríntios 5.6-8; Lucas 12.1).

O Fruto da Vide representa a inocência e a preciosidade da vida de Cristo (I Pedro 1.18,19) que foi derramada na cruz para todos estes que creram, crêem e crerão nEle (João 3.16; 17.9,20)

A Ceia do Senhor é de natureza memorial. – Lucas 22.19 “fazei isto em memória de mim.”; 1 Coríntios 11.24. Não salva o memorial. Este não tem poder para salvar. É apenas uma lembrança que aponta à morte de Jesus. Cristo é a salvação perfeita. Crendo nEle entra no agrado de Deus. Rejeitando Cristo, rejeita o único sacrifício pelos pecados que agrada Deus.

Cristo é o “Cordeiro de Deus?, a “nossa páscoa? (I Coríntios 5.7, “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”; I Pedro 2.24) em todas as maneiras, e a Ceia do Senhor relembra-nos disso.

Tem a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados? Somente Cristo agrada a Deus (João 12.28; Isaías 53.11). O anjo da morte certamente virá e somente o sangue de Cristo agrada o Santo Deus.

Tendo Cristo como a sua Páscoa, e sendo obediente, ou seja, batizado e membro dessa igreja que está administrando essa Ceia, pode observá-la “em memória de Mim?.

Published inMiscelânea - vários assuntos