Artigo 5

A JUSTIFICAÇÃO

Cremos que as Escrituras ensinam que a grande benção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, pois ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado mas, exclusivamente, por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é livremente, imputada por Deus 6, que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Deus, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.1. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande bênção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado, mas exclusivamente por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

João 1:16, “E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça.”; Efésios 3:8.

Por Cristo somente: Mateus 1:21, “E dará à luz um filho e chamarás o Seu nome JESUS; porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados.”; João 3:36, “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”; 14:6, “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.”; Atos 10:42,43; 4:12; I Coríntios 3:11; I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em Seu Filho.”

“Todos nós recebemos da Sua plenitude”- A divindade de Cristo é destacada aqui como também a concordância entre os apóstolos desse fato. Cristo é Deus e assim é perfeito nos Seus ofícios de Salvador e Mediador (Gill). Hebreus 9:11-14.

“Todos nós recebemos da Sua plenitude” - Cada pessoa que já se arrependeu dos pecados e tomou pela fé o sacrifício de Cristo pelos pecados como a Sua morte e vitória sobre a condenação dos seus pecados, recebe uma nova natureza. Essa nova natureza cresce mais e mais na imagem de Cristo (Colossenses 3:10), de pouco em pouco (Provérbios 4:18), de graça em graça, de glória em glória (II Coríntios 3:18), de fé em fé (Romanos 1:17). A vida Cristã é movida pela nova natureza que é de Deus (I João 3:9b). Nela, nós entendemos que temos a Sua plenitude cada vez mais expressa no cristão (hábitos, vestimenta, comportamento, adoração, atitudes, etc.).

“Graça por graça”

- Pela graça de Deus há um Salvador; Jesus Cristo, Filho do Deus vivo e verdadeiro (Gill). I João 5:20

- Pela graça há uma eleição de pessoas que pertencem a Deus e foram dadas a Cristo (João 6:37-39), e, por essas, Ele morreu (João 10:11-15), dando-lhes a justiça de Deus (II Coríntios 5:21). (Gill)

- O que começa com graça termina com graça. Graça é o começo e o fim da vida cristã. Pela graça somos salvos (perdoados, justificados, adotados, santificados e glorificados; Romanos 8:29,30; Efésios 2:8-10); graça e mais graça, abundância sobre abundância, um aumento dela cada vez mais na vida do cristão (Gill). Romanos 5:20.

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.2. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande bênção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado mas, exclusivamente, por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Atos 13:39, “E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por Ele é justificado todo aquele que crê.”; Isaías 3:11,12; Romanos 8:1.

A justificação é um termo judicial (ou forense – 1. Respeitante ao foro judicial. 2. Judicial (Dicionário Eletrônico Aurélio, Ver. 3, Nov. 1999). Declara a verdade de que Deus, por Cristo ser julgado no lugar do pecador, considera o cristão livre de culpa dos seus pecados (Romanos 8:1). Note bem que a declaração judicial de justificação não faz o pecador justo, mas declara ele justo. O sacrifício de Cristo faz o pecador justo. A justificação não redime ninguém do pecado, não santifica ninguém e nem renova o homem interior (como declaram os católicos no Concílio de Trento), mas, simplesmente, declara o pecador arrependido e com fé em Cristo Jesus, justo (Deuteronômio 25:1, aquele que já é justo será declarado justificado. Declarar o ímpio justo é abominação a Deus – Provérbios 17:15). A justificação não é uma mudança de coração, mas de uma posição diante de Deus. A Lei de Moisés não pode condenar mais os que Deus declara justo (Romanos 8:31-33, v. 33, “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus Quem os justifica .”)

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.3. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande bênção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado mas, exclusivamente, por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Romanos 5:9, “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.”; Zacarias 13:1; Mateus 9:6; Atos 10:43.

O significado da justificação é a absolvição de culpa do pecador regenerado e convertido. É a libertação do poder do pecado e da sua condenação pela graça e da vontade de Deus por Cristo (William Rogers). É “o meio pelo qual o pecador é aceito por Deus” (Abraham Booth, Reign of Grace, citado por A. W. Pink).

O perdão pleno é dado quando o pecador se arrepende e crê pela fé em Cristo não na hora de ser declarado justo. Todavia, não poderia ter a declaração do Juiz que o pecador é justo sem haver primeiro o perdão. É nesse sentido que dizemos que a justificação abrange o perdão do pecado.

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.4. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande benção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração em quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado, mas exclusivamente por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6, Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Romanos 5:17, “Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.” I Pedro 3:7; I João 2:25; Romanos 5:21; II Coríntios 5:18-21.

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.5. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande benção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado, mas exclusivamente por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Deus, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”; Romanos 3:19-28 (24); 5: (9), 21; 6:23; 10:4; Filipenses 3:7-9.

Romanos 3:24, “Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”

A justificação é grátis. Isso quer dizer que ela não é o efeito de uma causa no homem, sejam obras da lei (Romanos 3:19, 20; Gálatas 2:16; 3:11, 24), obras da igreja (a confissão, o batismo ou a Ceia do Senhor, ou obediência da Palavra de Deus), da caridade humana (Tito 3:5,6), nem do nosso arrependimento (o arrependimento não conserta o mal que foi feito). A justificação tem a sua causa na graça de Deus que deu, livremente, Seu Filho Jesus Cristo para ser o aceitável sacrifício vicário do eleito.

A justificação é pela graça de Deus. A justificação baseia-se na obra do Justo no lugar do injusto (II Coríntios 5:21; I Pedro 2:24; 3:18). A obediência e a morte de Cristo são as bases pelas quais um pecador é declarado justo por Deus (Romanos 3:26; 10:4). Foi a graça de Deus que decretou o plano de exercer, para com inimigos rebeldes, o Seu infinito amor. Foi a graça de Deus que fez o Seu filho unigênito, Jesus Cristo, morrer a morte do pecador, ter vitória sobre a morte e o pecado. É a graça de Deus que dá a salvação para todos os pecadores que se arrependem e crêem pela fé neste Filho. É a graça de Deus que declara justos para sempre tais pecadores remidos por Cristo (Efésios 2:4-10).

Portanto, a nossa mensagem ao pecador é: “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1:15).

Comparando Paulo com Tiago. “Ora, o desígnio do Apóstolo Paulo em Romanos 3:28 pode ser, claramente, percebido por seu contexto. Ele está tratando do grande assunto da justificação de um pecador diante de Deus: ele mostra que esta não pode ser pelas obras da lei, porque pela lei todos os homens são condenados, e também porque se os homens fossem justificados sobre a base de suas próprias obras, então o orgulho não poderia ser excluído. Ele afirma positivamente que a justificação é pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Seu raciocínio se mostrará tanto mais convincente se toda a passagem (Romanos 3:19-28) for lida atentamente” (A. W. Pink).

Sobre a ‘justificação pelas obras’ de Tiago (Tiago 2:24) parecendo oposto à ‘justificação pela fé’da qual o apóstolo Paulo escreve (Romanos 5:1), é “mui evidente que a "justificação" da qual Paulo trata é, totalmente, diferente da "justificação" que é tratada por Tiago. A doutrina do primeiro é que nada é aceitável a um pecador diante de Deus, exceto a fé no Senhor Jesus Cristo; a doutrina do último é que uma fé tal não permanece só, mas que é acompanhada com toda boa obra, e que onde as boas obras estão ausentes, a fé que justifica não pode existir. Tiago é insistente em que não é suficiente dizer que tenho a fé que justifica, mas devo dar prova da mesma exibindo aqueles frutos que o amor a Deus e o amor para com os homens, necessariamente, produzem” (A. W. Pink, A Doutrina da Salvação., Capitulo 9, A Justificação; Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto; Cuiabá-MT, 10 de Junho de 2003; http://solascriptura-tt.org).

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.6. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande bênção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado, mas, exclusivamente, por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Romanos 5:19, “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.”; Romanos 3:24-28; 4:23-25; I João 2:12; II Coríntios 5:21.

Imputar: 2. Atribuir, conferir, dar (Dicionário Eletrônico Aurélio, Ver. 3, Nov. 1999).

A justificação é pela imputação (Romanos 4:6). A justificação é dada a nós pela obra de um outro ao ponto de nós sermos livres de qualquer dívida (Romanos 5:18,19; Filipenses 3:8,9; II Coríntios 5:21).

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

5.7. Cremos que as Escrituras ensinam que a grande benção evangélica assegurada por Cristo 1 àqueles que nEle confiam, é a justificação 2, ela abrange o perdão do pecado 3, e o dom da vida eterna de acordo com os princípios de justiça 4, que é outorgada, não em consideração a quaisquer obras de retidão que tenhamos praticado, mas, exclusivamente, por meio da fé em Cristo 5, na virtude de qual fé a Sua justiça perfeita nos é, livremente, imputada por Deus 6 Que nos introduz a um estado da mais abençoada paz e favor perante Ele, assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade 7.

Romanos 5:1-3, “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; 2 Pelo Qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. 3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,”; Romanos 5:11; Mateus 6:33; I Timóteo 4:8.

“Assegurando todas as demais bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade” – A salvação por Cristo é eterna: “vida eterna” (João 3:16, 36; 4:14; 5:24; 6:40,47; Romanos 6:22,23).

A natureza dessa justificação é maravilhosa. A justificação do pecador diante do tribunal de Deus não é um processo, como é a chamada para a salvação ou a santificação do cristão diante dos homens. É um ato instantâneo e, quando ocorre, está completo. “Não admite graus ou fases” (T. P. Simmons, p. 353). Quando o publicano foi convertido ele desceu para sua casa já justificado (Lucas 18:14). A justificação é eterna. A firmeza da verdade da eternidade da justificação é entendida pela pergunta de Deus, “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus Quem os justifica.” (Romanos 8:33). Por causa do preço da salvação ter sido pago, inteiramente, por Cristo “uma vez” (Hebreus 10:10) o cristão resgatado por Cristo é declarado justo pelo Juiz e “tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24). Pela base da condenação do pecador, o pecado, ser eliminado por Cristo, a justificação diante de Deus por Cristo é tida como eterna. A justificação é graciosa. Mesmo que a justificação seja revelada exteriormente aos outros mediante as obras (Tiago 2:20-26) a obtenção da justificação diante de Deus nunca é pelas obras de homem algum (Romanos 3:20; 4:2-8; Tito 3:4,5). Então, se não é pelas obras, é pela graça (Romanos 11:6). Deus não deve a salvação ao inimigo dele mas, sim, ao juízo. Se Deus quer justificar alguém na base da obra meritória de Cristo isso é um desejo e um ato plenamente movido pela Sua graça. A justificação é pela imputação (Romanos 4:6). A justificação é dada a nós pela obra de um outro ao ponto de nós sermos livres de qualquer dívida (Romanos 5:18,19; Filipenses 3:8,9; II Coríntios 5:21). A justificação é dada pela fé. A fé é um efeito da regeneração e não uma causa da justificação. Por sermos regenerados, temos o dom do Espírito Santo que é a fé (Gálatas 5:22). Por isso, confiamos em Cristo como nosso Salvador. A graça vem primeiro e causa a fé que opera em nós para a nossa salvação (Efésios 2:8) que é a base de sermos declarados justos (justificação). Percebendo então a natureza gloriosa dessa justificação somos incentivados a louvar a Deus por uma “tão grande salvação” (Hebreus 2:3). E sendo justificados por uma justificação tão maravilhosa somos incentivados a procurar aplicar-nos “às boas obras” (Tito 3:7,8) para a glória de Deus pelo Salvador. (CGG, A Doutrina da Salvação)

As bênçãos da justificação são múltiplas. Temos a emancipação da culpa e do poder do pecado (I João 1:7; Hebreus 10:12-14; Romanos 8:1; Gal. 3:13). Pela justificação temos a bênção de ter paz com Deus (Isaías 53:5; Romanos 8:1). Por não termos mais a culpa do pecado não é impedida mais a nossa comunhão com Deus, temos a Sua plena aceitação e a possibilidade de uma adoração verdadeira (Efésios 1:6; Hebreus 10:19-22; João 4:24). Por sermos absolvidos de culpa somos abençoados na terra e por toda a eternidade (Romanos 8:28; I Coríntios 2:9; Apocalipse 1:5,6), pois a justificação e a glorificação andam juntas (Romanos 5:8, 10; 8:30).

Um resumo (BANCROFT, Elemental Theology, p. 206):

1. Somos justificados judicialmente por Deus, Romanos 8:33.

2. Somos justificados causativamente pela graça, Romanos 3:24.

3. Somos justificados meritória e manifestamente por Cristo (meritoriamente pela Sua morte, Romanos 5:10 manifestamente pela sua ressurreição, Romanos 4:25).

4. Somos justificados instrumentalmente pela fé, Romanos 5:1.

5. Somos justificados evidentemente aos outros pelas obras, Tiago 2:14-24.

Versículos para Memorizar: Romanos 4:4,5, “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.”

 

Compilado pelo Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 04/2008;
Valdenira Nunes de Menezes Silva 11/2014
Fonte: www.palavraprudente.com.br
Bibliografia deste estudo está no capítulo 24
A Declaração Completa está no capítulo 25