Artigo 15

A INDEPENDÊNCIA DA IGREJA

Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando, unicamente, a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4

Introdução:

Quando Cristo declarou que Ele edificaria a Sua igreja, Ele quis determinar como ela seria diferente das demais maneiras de congregar religiosamente existentes naqueles dias. A de Cristo tem marcas distintas das outras, e a independência é uma delas.

Um resumo de Mateus 16.18,19:

1. Cristo começou a Sua igreja - “edificarei a Minha igreja”

2. A igreja que Cristo começou tem Ele mesmo como o Seu fundador - “sobre esta pedra”

3. A igreja que Cristo começou e autorizou é de um único tipo - “a Minha igreja”

4. A igreja que Cristo começou perdurará até o fim - “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”; Mateus 28.20, “até a consumação dos séculos”

5. A igreja que Cristo começou tem a Sua autoridade - “te darei as chaves do reino dos céus”; Mateus 28.18, 19, “É-Me-dado todo o poder... portanto ide...”; 20, “eis que estou convosco”; Mateus 18.20, “em Meu nome”

6. A igreja que Cristo começou tem doutrinas específicas - Mateus 28.19,20, “ide, fazei discípulos, batizando-os ... ensinando-os todas as coisas que Eu vos tenho mandado”

Cristo é o fundador do Seu tipo de ajuntamento e Cristo é a mensagem singular desse ajuntamento. Você conhece esse precioso Salvador? Ele veio para salvar os perdidos que vêm a Ele com arrependimento e pela fé. Venha já conhecer o Salvador Jesus Cristo! Se Cristo é a sua cabeça, honra-O submetendo-se à Sua Palavra.

Versículo para memorizar: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”

1. Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando, unicamente, a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4

Referências: Mateus 16.18,19, “Pois também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre Esta Pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”; 18.17-20; 28.18-20; I Timóteo 3.15.

Cada igreja é separada e distinta de outras de mesma fé e ordem (cada igreja é um castiçal, Apocalipse 1.12-20). Assim como cada lar é responsável por si, cada igreja é independente, sendo que cada uma é autônoma sob a autoridade de Cristo (Atos 15.1-35). Nenhuma organização humana deve dominá-las; deve haver, porém, cooperação voluntária entre todas na execução da obra da Grande Comissão (I Coríntios 16.1; II Coríntios 8.23-9.7).

A Autoridade da Igreja é Local – John Hawkins Filho,
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Na Bíblia, não há uma Igreja mãe ou central comandando outras Igrejas. A Igreja local só exerce autoridade sobre os seus membros locais.

A Igreja não tem poderes legislativos. Sua legislação está na Bíblia, e a Igreja não pode fazer outras leis, ou até mesmo regras de procedimento pessoal. O regimento interno da Igreja tem obrigação de apontar somente aquilo que a Bíblia determina necessário para a Igreja manter uma vida santa e separada, e que não fere nenhum princípio Bíblico.

Revelação da verdade, para a Igreja local foi dada nos dias dos apóstolos e nada foi deixado para “concílios” resolverem. Qualquer autoridade que um concílio tem, é assumido pelos homens, mas não tem autoridade Divina.

Autoridade sobre seus membros:

a. A Igreja é constituída por pessoas que consentem e concordam com a Igreja, como qualquer outra sociedade civil. O princípio ético é... “se não concorda saia”, e não tente mudar aquilo que foi estabelecido, anteriormente. Existem privilégios e responsabilidades, e nenhum homem pode ter um sem o outro. A pessoa que se une à Igreja está concordando com as regras e práticas desta sociedade e pelo próprio consentimento se une ao grupo. “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;” (2Co 8.5).

Nenhum homem deve ser forçado a entrar na Igreja, e da mesma maneira, não pode forçar a Igreja a se submeter a regras e comportamentos que não sejam de sua vontade. Paulo foi recusado como membro da Igreja no início, e aguardaram seu testemunho como prova de uma conversão genuína.

b. Este consentimento é baseado na existência de um só propósito e pensamento (Am 3.3; Hb 13.17). A Igreja só pode trabalhar e até mesmo disciplinar os que consentem com estas cousas.

Disciplina - (Mt. 18.15-18; I Co. 5.1-10, 5.13; 2Co 9.13; Rm. 16.17). É interessante que os autores do Novo Testamento não usaram palavras autoritárias para descrever disciplina na Igreja. A responsabilidade e liderança são enfatizadas, não em poder. Palavras que indicam autoridade suprema, nestes casos, estão faltando no Evangelho, e nos leva a concluir que a autoridade que a Igreja tem, é diferente. Jesus Cristo é a autoridade suprema na Igreja.

A liderança da Igreja é espiritual, e deve ser exercida de acordo com a Palavra. O rebanho deve ser dirigido, protegido e alimentado para a glória do Senhor, e os verdadeiros salvos seguirão estes exemplos espirituais em submissão a Deus.

Em Hb 13.17, Os crentes são ordenados a obedecerem a seus Guias. A palavra usada é “peith” que significa “persuadir” ou “convencer”. A obediência então seria o resultado de persuasão e não autoridade governamental. De convencer sim, de arbitrar, nunca.

Então os pastores (bispos) são chamados para persuadir o povo de Deus a seguí-lo nas verdades da Palavra de Deus. Isto reforça a ideia de que pastores precisam saber como manejar a Palavra com eficiência e sabedoria. O cargo de bispo não vem com sabedoria Divina dada como um dom milagroso. Quando o homem é chamado pela Igreja para exercer este ministério, a ele é concedida autoridade para presidir a Igreja, de uma maneira que glorifique a Cristo. Precisam ser “aptos para ensinar” (1Tm 3.2; Tt 1.9,10). É de suma importância que ele saiba manejar bem a “Palavra da verdade” (2Tm 2.24, 25).

Autoridade sobre o Bispo (pastor):

a. Deus chama homens para ministérios particulares (1Co 12.27,28; Ef 4.11,12).

b. A Igreja escolhe homens para presidir sobre ela. O Pastor é mais um membro da Igreja (do corpo) local. (Cl 1.7; 4.12; At 1.21-23; 1Pd 5.2). Geralmente, eles são membros da Igreja antes que sejam escolhidos para servir nestas funções. A tradição nos ensina que estes homens, normalmente, vinham da própria Igreja.

c. A Igreja tem controle total e absoluto sobre seu ministério local como de qualquer outro ministério. Acusações contra o pastor podem ser ouvidas se forem feitas de maneira Bíblica, e ele pode ser admoestado, disciplinado de várias maneiras (Cl 4.17; 1Tm 5.19; Mt 18.15). Não temos exemplo Bíblico de expulsão de ancião ou bispo, sugerindo que isto não acontece muito entre Igrejas verdadeiras e pastores verdadeiros. Os anciãos e bispos que estiverem com problemas espirituais, devem ser disciplinados conforme a mesma regra dos membros. O velho testamento mostra o que aconteceu aos líderes desobedientes de Israel. Foram disciplinados por Deus, e suas responsabilidades foram devolvidas ou retiradas (Jr. 23.1- 40; Ez. 34.1-10; Mq. 3.1-12).

d. Pastores “pastoreiam” o rebanho “como Deus quer” (1Pd 5.2). A vontade de Deus é que ao rebanho seja ensinado “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo dAquele que nos chamou para a Sua própria glória e virtude,” (2Pd 1.3). O Pastor ensina tudo que é necessário para a maturidade do crente “a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2Tm 3.17).

Autoridade sobre Seus missionários (Evangelistas):

a. Missionários evangelistas, são escolhidos da mesma forma que bispos (pastores). Atos 13.2 “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-Me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. A Igreja de Antioquia separou estes dois para exercer o ministério de Evangelista, e enviou-os pessoalmente para uma obra que nós denominamos “missionária”.

b. Outras Igrejas ajudaram estes evangelistas, mas pelo que sabemos, elas não exerceram nenhuma autoridade sobre eles. Lembramos que a autoridade da Igreja é local, e é sobre um único rebanho.

c. Missões, convenções e grupos eclesiásticos que chamam, enviam, ordenam, ou que controlam de qualquer forma o “evangelista” estão ferindo a autonomia da Igreja que os enviou, e interferindo na autoridade da Igreja local.

*OBS.: Uma Igreja não tem direito de entregar sua autoridade a qualquer entidade que possa exercer ou aplicar autoridade sobre a mesma Igreja, mesmo tendo consentimento da própria. Fere todo o princípio bíblico de “autonomia da Igreja local” - Pastor João Hawkins Filho, AUTORIDADE DA IGREJA LOCAL, http://www.palavraprudente.com.br/estudos/john_h/miscelania/cap01.html

J. M. Carroll, O Rasto de Sangue relata.

O nome “Independente” ou como agora chamado “Congregacionalistas” é derivado do tipo de governo que adotam para suas igrejas. Alguns dos pontos distintivos da Igreja Congregaçional (chamada hoje “independente”) são dados na Schaff-Herzogg Enciclopédia, como se segue:

(1) Que Jesus Cristo é o único cabeça da Igreja e que a Palavra de Deus é a única regra de fé.

(2) Que as igrejas visíveis são assembléias distintas, de indivíduos piedosos, separados do mundo por puros propósitos religiosos, não se conformando com ele.

(3) “Congregacionalistas”, é derivado do tipo de governo que adotam para escolher seus próprios oficiais e manter sua própria disciplina.

(4) Que em relação ou seu regime interno, cada igreja é independente da outra e independente do controle do Estado. (Chamamos a atenção dos leitores ao fato de que a forma Congregacional acima descrita já não existe entre as Igrejas Congregacionais brasileiras).

Quão diferentes são esses princípios daqueles que o Catolicismo, o Luteranismo, o Presbiterianismo ou o Episcopado da Igreja da Inglaterra, sustentam. E, por outro lado, como se assemelham aos batistas, de hoje, bem como aos ensinamentos de Cristo e Seus Apóstolos!

Versículo para memorizar: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”

2. Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando, unicamente, a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4

Referências: Mateus 17.25-27, “Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios? 26 Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos. 27 Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por Mim e por ti.”; 22.21; Lucas 22.24-27.

O que pode ofender a autoridade da Igreja local

1. Convenções, associações, credos, comissões, e grupos eclesiásticos “extra-Bíblicos”, ou qualquer outro grupo com poderes legislativos ou executivos, até mesmo dentro da própria Igreja!

2. Em casos extremos, se uma Igreja está sendo atingida ou afetada por algum ato ou procedimento que não seja bíblico, ou que não é segundo a mente de Cristo, as demais Igrejas de Cristo devem reunir-se em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as Igrejas envolvidas. Contudo, essa assembléia de representantes não fica investida de poder eclesiástico ou executivo algum, nem tem qualquer jurisdição sobre as Igrejas que a constituem. Não pode ser aplicada disciplina e nem impor resoluções sobre as Igrejas e seus oficiais (At 15.2,4,6,22, 23,25; 2Co 1.24; 1Jo 4.1) – João Hawkins Filho.

J. M. Carroll, o autor do livro O Rasto de Sangue, no capítulo sobre a perseguição contra os batistas, afirma:

“É uma verdade bíblica e histórica que a coerção cuja finalidade era fazer adeptos não se encontrava entre os batistas. A coerção não foi praticada por Jesus, pelos Seus discípulos, pelos apóstolos ou pelos verdadeiros seguidores de Cristo. Jesus advertiu que deve ser dado “a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, ensinando, com isso, que deve haver liberdade de consciência e a separação entre a religião e o governo civil (Mateus 22.21).”

Versículo para memorizar: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”

3. Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando, unicamente, a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4

Referências: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”; 5.23; Romanos 8.14-15.

Cristo é o cabeça da Sua igreja mesmo que usou homens para preparar e propagá-la.

1. Deus enviou João Batista, o precursor, para preparar o material que Jesus usaria ao organizar a Sua igreja - Malaquias 4.5 (Mateus 11.13,14); João 1.6, 19-34

2. Deus enviou Jesus, Seu Escolhido, a João Batista para que Aquele fosse batizado por esse, mostrando assim o começo do ministério de Jesus e, logo, o fim do ministério de João - Mateus 3.13-17; João 3.27-36

3. Jesus começou a Sua igreja - Mateus 16.18 (Ele é o Fundador), Efésios 1.22 (Ele a Cabeça); Efésios 1.23 (a igreja é Seu corpo); Efésios 4.15 (Propósito); Colossenses 1.18 (Princípio, Primogênito e Preeminente).

4. Jesus autorizou a Sua igreja - Mateus 28.19,20.

Mesmo que a igreja já tenha a autoridade de fazer tudo que foi comissionada, Ele continua sendo O Cabeça das igrejas dEle.

1. No presente, Jesus Cristo é a fonte de toda a autoridade no universo em Quem toda autoridade reside de acordo com o Seu próprio testemunho (Mt 28.18-20; Jo 5.21-23). Ele tem autoridade completo sobre a Sua Igreja (Ef 1.20-23; Cl 1.18).

2. A Igreja deve ser como Cristo planejou, é Seu corpo (Ef. 1.22-23), Ele é o cabeça. A Igreja é uma manifestação orgânica do caráter de Cristo e Seu propósito na terra, assim como o corpo humano demonstra a personalidade do homem interior.

Para definir convicções doutrinárias, existem as confissões de fé e credos. Às vezes, um credo acaba sendo a autoridade da Igreja. Mesmo que um credo possa expressar verdades Bíblicas, deve ser lembrado de que é produzido por teólogos humanos, ou concílios e hierarquias eclesiásticas. Os que adotam a palavra do homem sobre a Bíblia acabam aceitando uma autoridade que não é a bíblica. A confissão da fé nunca deve tomar o lugar ou substituir a Bíblia que é divinamente inspirada. Com o Espírito Santo como guia a Bíblia deve ser a última palavra em qualquer Igreja que professa ser de Jesus Cristo (I Pe 4.11).

Versículo para memorizar: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”

4. Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando, unicamente, a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4

Referências: II Timóteo 3.16,17, “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”; João 14.26; II Pedro 1.21.

A Bíblia é a única regra de fé e ordem para os Batistas.

1. Sentimentos pessoais, opiniões particulares e pressentimentos individuais não são superiores à Bíblia. Exemplos: O Que disse Deus? Em meio a toda a emoção ao ver Moisés e Elias juntos, na comovente transfiguração de Cristo, Deus, com Sua voz majestosa, disse: o que é importa não é aquilo que se sente, mas o que diz o Seu Filho, Jesus Cristo, Mateus 17.5; O que disse Paulo? Paulo foi um dos homens santos que Deus usou e através dele transmitiu a Sua Palavra. Paulo tinha o direito de ter opiniões particulares, pois foi requisitado para dar aconselhamentos a muitas igrejas. Mas, em todas as ocasiões, ele ensinou aquilo que disse o Senhor, sabendo que não é pela sabedoria humana que se chega a Deus, I Coríntios 1.20-25; sobre a sua própria educação entre os melhores do país, diz: “o que era ganho para mim reputei-o perda por Cristo” Filipenses 3.4-7.

2. Visões, sonhos, experiências sobrenaturais e revelações não são superiores à própria Bíblia. Exemplos: O que diz Pedro? Pedro assistiu à transfiguração majestosa de Cristo junto a Elias e Moisés. Ouviu da magnífica glória, de onde lhe foi dirigida a voz de Deus. Tendo tal experiência, aprendeu a não testemunhar a emoção dessa experiência. Assim, afirmou, depois, que a palavra dos profetas é mui firme, II Pedro 1.16-19; O que diz Paulo? Gálatas 1.8, “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.”; O que diz Abraão? Abraão tem uma posição de honra, mas não usou uma revelação ou experiência sobrenatural para conduzir alguns à fé verdadeira em Cristo, Lucas 16.31.

3. Conhecimento, tradições, capacidades intelectuais, filosofias e tudo o mais não devem ser julgados superiores à Bíblia. Exemplos: O que diz Jesus? Jesus, podendo dar conselhos pessoais sem nenhuma divergência com a Palavra de Deus, pois Ele Que é o Santo, só citava o que estava escrito reafirmando o que era verdadeiro, Mateus 4.1-11, “porque está escrito” (não menos do que onze vezes Jesus usa a frase “está escrito” para dar autenticidade à Sua vida e às Suas palavras); O que diz Paulo? Paulo, sendo educado nas tradições e na cultura de um povo religioso (Atos 26.4,5; Filipenses 3.4-7), nunca julgou a sua cultura superior à Bíblia (I Coríntios 2.1-5). Em seus escritos, não menos que 32 vezes ele cita os escritos do Velho Testamento. O que diz Pedro? Pedro, experimentando o milagre de Pentecostes, baseou a sua experiência na Bíblia e não a Bíblia na sua experiência, Atos 2.16, “mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:”, I Pedro 1.16, “está escrito”.

Diferente da prática de muitas igrejas, para se tornar um Batista, não é necessário em primeiro lugar assinar nenhum contrato, confissão de fé, lista de promessas ou programa de normas e crenças. Primeiramente, é necessário ter fé no Cristo que é declarado segundo as Escrituras (salvação), depois é necessário ter uma declaração pública de fé segundo as Escrituras (batismo) junto com um andar segundo as doutrinas dos apóstolos (santificação) - Atos 2.41,42.

O Evangelho pregado pela Igreja:

A Bíblia afirma que todo homem é pecador (Romanos 3.23). A Bíblia afirma que esse pecado separa o homem da proximidade de Deus (Isaías 59.1-3). A Bíblia afirma que Cristo Jesus, o unigênito Filho de Deus, não tem pecado, mas, ainda assim, foi feito pecado no lugar de todo aquele que dele se arrepende e nEle crê (Romanos 5.8; II Coríntios 5.21). A Bíblia anuncia que todo pecador deve se arrepender e crer em Cristo. Deus nos julgará pela Verdade. Submeta-se a ela, já.

Qual é a fonte que você usa para defender as suas ações? Qual autoridade você usa para defender as suas crenças?

Versículo para memorizar: Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o Seu corpo, a plenitude dAquele que cumpre tudo em todos.”

 

Compilado pelo Calvin Gardner
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 04/2008;
Valdenira Nunes de Menezes Silva 11/2014
Fonte: www.palavraprudente.com.br
Bibliografia deste estudo está no capítulo 24
A Declaração Completa está no capítulo 25