Cap 23 - Deus Quer Pentecostalimo?

Igreja - Liderânça Bíblica

2.5.2.5. Liderança bíblica

Como já vimos, se ao homem foi dada a responsabilidade de ser o líder na igreja local e a cabeça no lar, como é que pode uma mulher subir ao púlpito e pregar uma mensagem com autoridade sobre o mesmo? Em I Tm 3 estão os requisitos para ser pastor, no capítulo anterior, que, neste caso, poderia servir como pano de fundo, introdução ou prefácio, para os requisitos de liderança, estabelece que a que estabelece os requisitos do candidato a ser bispo, coloca claramente o papel da mulher que, dentre outras coisas, está impedida de exercer autoridade sobre o homem, que inclui orar, ensinar e pregar, a autoridade bíblica, portanto, fica restrita aos homens, quando se trata sobre a igreja ou a congregação mista, já que para ser líder exige ter autoridade bíblica, já explanada acima, voltando ao capítulo 2, de Timóteo, tem o comentário a seguir:

O infinito presente, no original, “ensine”, denota, não um único ato, e sim um processo; e significa que Paulo não permite que a mulher assuma o oficio de mestra pública em uma congregação cristã. O infinito, no original, “exerça autoridade sobre’, denota alguém que governa outro, um senhor, ou em palavras mais fortes, um autocrata. “Marido”, no original, é “aner”, o indivíduo do sexo masculino em distinção ao indivíduo do sexo feminino. Aqui jaz o ponto nevrálgico dessa proibição. É inconsistente com sua posição de subordinação ao homem, conforme divinamente arranjado, que a mulher assuma posição de domínio sobre o homem. A posição de mestre, ou professor, ou pregador na assembléia, implica em superioridade e autoridade sobre os que são ensinados. O professor age como o senhor que deve ser ouvido e atendido. Tal posição é assumida pela mulher ao se tornar mestra pública numa assembléia. “Nenhuma mulher pode tomar o lugar do homem sem violar a própria Palavra que ele tenta ensinar a mulheres ou a homens” (Lenski). A repetição da exigência, “...esteja, porem, em silêncio”, destaca, por meio de contraste, a posição que cabe legitimamente a mulher crente. Paulo não se está referindo a instrução secular, em classes de aula sobre matéria profana, mas a posição oficial de mestra pública na assembléia cristã. Contudo, tanto o Novo Testamento como a história eclesiástica mostram que as mulheres ocupam um honroso e indispensável ministério na congregação local sem que isso as leve a transgredir a posição que Deus reservou para os homens. Tt 2:3-4 lhe assegura o ministério de ensino entre pessoas de seu próprio sexo ou entre crianças. Priscila não estava incorrendo em erro quando ela e seu marido, ajudaram o erudito Apolo a conhecer com mais exatidão o caminho do Senhor (At. 18:26) .

2.5.2.6. Argumentos respondidos

“Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.” (Sl 32:8).

Esta seção se ocupa em responder alguns argumentos, os mais comumente propostos, o objetivo é clarificar ainda mais os ensinos já expostos.

2.5.2.6.1. Proposições

“Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.” (Sl 25:12).

Proposições, como já sabemos, são frases, faladas geralmente para defender a ordenança feminina como uma das oficiais da igreja, orar, ensinar ou pregar a público misto, onde inclui homens.

2.5.2.6.1.1. São machistas

Esta é uma falácia muito usada atualmente, com o surgimento do feminismo, que encontra guarida até mesmo nas igrejas, tudo o que não estiver de conformidade com tal pensamento, então é machismo, o que é curioso, a palavra machista significava algo relativo a macho (homem), então eu sou machista com muita certeza, mas depois passou a ser usada de modo pejorativo, em relação a nós, jamais podemos ser machistas, nem feministas, pois ao crente é dado tão somente conhecer, e cumprir, a Palavra do Senhor, somos tão somente servos, fazemos o que Ele mandar fazer “então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo.” (Ex 19:8), “veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.” (Ex 24:3), “chega-te tu, e ouve tudo o que disser o SENHOR nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o SENHOR nosso Deus, e o ouviremos, e o cumpriremos.” (Dt 5:27), é o que Ele espera: “ouvindo, pois, o SENHOR as vossas palavras, quando me faláveis, o SENHOR me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; em tudo falaram bem.” (Dt 5:28).

2.5.2.6.1.2. Acreditam que a mulher é inferior ao homem

Certamente ninguém pensa que a mulher seja inferior ao homem, o mandamento que se tem é importante compreender que biblicamente submissão não significa inferioridade, mas sim funções diferentes, o exemplo máximo dado está na própria Trindade, onde Cristo, embora sendo Deus (Hb 1:8), submeteu-Se inteiramente ao Pai: “ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.” (Jo 14:28), “e vós de Cristo, e Cristo de Deus.” (I Co 3:23), “mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” (I Co 11:3), “e, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (I Co 15:28), enquanto Sua vida terrena; há outros exemplos, todos os crentes a Deus (Tg 4:7), uns aos outros (Ef 5:21; I Pd 5:5), a igreja a Cristo (Ef 5:24), todas as coisas a Cristo (I Co 15:27,28), a criação à humanidade (Hb 2:8), os crentes às autoridades (Rm 13:1-5; I Pd 2:13-17), isso nada tem a ver com inferioridade ou superioridade e sim com a maneira pela qual Deus organizou as coisas.

Ainda há o fato de que todos os crentes, daí indistintamente, seja homem ou mulher, são co-herdeiros de Cristo: “e, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Rm 8:17), “a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;” (Ef 3:6), “igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pd 3:7).

2.5.2.6.1.3. Todos os crentes são sacerdotes

De fato, todos os crentes são sacerdotes, uns deveriam exercer com mais afinco o ofício sacerdotal, mas ser sacerdote, no caso do crente, significa poder entrar diretamente na presença de Deus sem intermediários, ter o Senhor Jesus ajudando nas orações e o Santo Espírito intercedendo junto, daí o crente deve também orar um pelos outros: “confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5:16), há vários motivos para orar, mas isso nada tem a ver com orar pela congregação, pois a oração pode ser individual, inclusive como ensinada pelo Senhor Jesus no quarto, em secreto: “mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” (Mt 6:6), e também nada tem a ver com a liderança na igreja.

2.5.2.6.1.4. A Bíblia não diz nada contra

Na verdade a Bíblia fala contra o ofício feminino, como foi explicado nesta seção, além do mais, o plano de Deus para o ofício feminino é outro, como se não bastasse, usando o revés deste argumento, Jacó tinha 12 filhos homens e provavelmente algumas filhas, mas, com certeza, tinha uma, de nome Diná (Gn 34), que jamais é mencionada como matriarca, pelo contrário só aparecem os patriarcas, ou seja, os 12 filhos homens, de igual forma o Mestre tinha várias discípulas, mas o grupo dos doze foi formado tão somente por homens, bem como os apóstolos e pastores, que uma das condições é ser marido de uma mulher, obviamente, que o Mestre não chamaria mulher para a liderança visto que o papel feminino é outro. O ensino nada tem a ver com a questão cultural, pois se o Mestre quisesse as romperia, Ele fez algo incomum para os judeus, na época, o que Ele fez? Tão somente conversava com uma mulher: “e nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?” (Jo 4:27), na época, não era considerado decente por isso os discípulos se maravilharam, Ele rompeu essa barreira cultural, inclusive outra, da questão racial: “disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).” (Jo 4:9); outro exemplo foi dEle aparecer, após Sua ressurreição, para mulheres, sendo que uma mulher, foi elencada como testemunha da ressurreição, na época também não era crível um testemunho feminino, a Bíblia passa por cima desta questão cultural, mas quando se trata de liderança a Bíblia estabelece o homem.

 

Autor: Robert Santos
Fonte: www.palavraprudente.com.br