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Capítulo 43 – A batalha de armagedão

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Muita gente tem uma noção errônea, se tem mesmo qualquer noção, sobre a Batalha de Armagedão. Pensam alguns que a última Guerra Mundial foi a Batalha de Armagedão. Outros têm avançado a idéia que ela será uma guerra entre católicos e não católicos. Ainda outros ensinam que ela é para ser um mero conflito espiritual entre o bem e o mal sem qualquer realidade literal. Outros, contudo, a confundem som o cerco aludido em Apoc. 20:8, que é para ser depois do Milênio. Todas estas idéias são inescriturísticas e indignas de consideração séria.

Estudemos esta batalha por notarmos o seguinte:

I. POR QUE A BATALHA É ASSIM CHAMADA?

A batalha é chamada segundo o logar em que ela é para ser ferida. Vide Apoc. 16:13-16. A Versão Revista dá o nome de Har-Magedon, que se define como significando a “montanha de Megiddo”, que se situa à margem sudoeste da Galiléia. Por isto se quer dizer, talvez, não meramente a montanha mesma senão a montanha e a seção em redor. Esta seção se descreve como “um elevado planalto rodeado de colinas” (Carpenter). Ela forma um passo para o Norte e assim foi famosa como campo de batalha. Esta vizinhança foi à cena de duas notáveis vitórias e três notáveis mortes. As vitórias foram: a de Baraque sobre os cananitas e de Gideão sobre os midianitas. As mortes foram: a de Saul, a de Acazias (morto por Jeú) e a de Josias. Mas o evento mais famoso de todos está ainda para ocorrer lá.

II. QUEM DEVE SER OS COMBATENTES?

Os combatentes devem ser os reis da terra e os seus exércitos sob a chefia da besta e dos falsos profetas de um lado, e o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores com o Seu povo ? os judeus e os santos glorificados ? de outro lado. Vide Joel 2:11; Zac. 12:2,3,8,9, 14:3; Apoc. 19:11-12.

III. OS PORMENORES DA BATALHA

Próximo ao fim do período da grande tribulação a besta e o falso profeta (a segunda besta ? Apoc. 13:11) despacharão seus emissários a iniciar as nações da terra para se ajuntarem contra Jerusalém (Apoc. 16:13-16, 19:19). Com isto não fazem senão cumprir o propósito de Deus, porque é Seu desígnio reunir todas as nações juntas para o fim de as julgar (Joel 3:2) e derramar sobre elas Sua indignação e furiosa ira (Zac. 3:8). Os exércitos das nações serão permitidos de capturar Jerusalém e nela produzir grande destruição (Zac. 14:2). Na aproximação dos exércitos e a captura da cidade serão mortos dois terços dos judeus então na Palestina (Zac. 13:8,9). Todos os judeus em Jerusalém que não forem mortos serão ou capturados ou enxotados da cidade (Zac. 14:2). Então, o Senhor aparecerá para livrar Seu povo (Zac. 14:4). Então, a julgar do fato que Apoc. 16:16 diz que as nações devem ser ajuntadas num logar chamado Armagedão, tomamos que os exércitos das nações, alarmados pelos eventos que pressagiarão a vinda do Senhor, desertarão Jerusalém em retirada para o Norte. Em Armagedão o Senhor os apanhará e os visitará vingadoramente como descrito em Isa. 66:15,16; Zac. 14:12,13; Apoc. 16:17-21, 19:20,21.

IV. A VINGANÇA DO SENHOR EM CONEXÃO COM ESTA BATALHA SERÁ MUNDIAL

A vingança do Senhor far-se-á visitar não somente sobre os exércitos das nações que vem contra Jerusalém, mas também sobre todos os ímpios por todo o mundo. Cremos que isto está patente nas seguintes passagens: Jer. 25:15-33; Isa. 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2.

V. A REVELAÇÃO DESTA BATALHA COM O JULGAMENTO DAS NAÇÕES

Cremos que o julgamento das nações, como traçado em Mat. 25:31-46, terá logar em conexão com a Batalha de Armagedão. cremos que Mat. 25:31-46 é uma figurada dos tratos de Deus com as nações na Batalha de Armagedão e a destruição que sobrevirá. É nisto que todos os joios devem ser ajuntados do Seu reino e queimados (Mat. 13:40-43). Ninguém sobrevirá a esta prova excepto os justos. Para a relação entre esta batalha e o julgamento das nações vide Joel 3:2,12,13. Notai também Joel 2:10,31; 31:15-16; Isa. 13:10,11 em conexão com Mat. 24:29.

VI. ESTE PERÍODO DE DESTRUIÇÃO MUNDIAL SERÁ “O DIA DO SENHOR”

Vide Isa. 2:12; 13:9; 34:8; Jer. 46:10; Ez. 30:3; Joel 1:15; 2:11; Amós 5:18-20; Obadias 15; Zac. 1:15,18; 14:1. “O dia do Senhor” é para ser um dia de duração prolongada (Zac. 14:6,7).

VII. UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA EMERGIRÃO DO DIA DO SENHOR

Vide Isa. 34:4; 65:17-25; 2 Ped. 3:10-13.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos, 12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

Published inTeologia sistemática T. P. Simmons